O ministro da Economia, Paulo Guedes falou nesta quarta-feira, dia 5 de agosto, que a equipe econômica do governo federal já está redigindo as últimas medidas para o fim do auxílio emergencial. Primeiramente idealizado para conceder três parcelas no valor de R$600, o benefício foi estendido por mais dois meses, tendo um total de custo de R$ 254,4 bilhões.

“Ainda há um ou dois meses pela frente de dificuldade pelo menos, mas já estamos voltando”, disse ele sobre o impacto da crise financeira causada pela pandemia do novo coronavírus. A declaração foi realizada na comissão mista da reforma tributária.

Segundo Guedes, a reformulação do auxílio emergencial será o novo programa Renda Brasil, que está sendo estudado com o Congresso Nacional. Recentemente, veículos afirmaram que o governo Bolsonaro cogita prorrogação do auxílio. Rodrigo Maia afirmou que não foi comunicado sobre o assunto.

O ministro também falou sobre a proposta de reforma tributária criada pelo governo. De acordo com ele, a reforma é construtiva e “de apoio total” à versão mais ampla de imposto sobre o consumo.

Ele disse também que ainda nesta tarde será feita reunião de técnicos do Ministério da Economia com secretários de Fazenda para discutir a junção do IVA federal com os estaduais. “Nosso primeiro passo é exatamente a CBS, contribuição sobre bens e serviços, que é o IVA federal. Isso deverá ser acoplado aos IVAs estaduais formando então o IBS, que é o projeto que está na PEC 45”, explicou.