O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA) apresentou uma recomendação ao governo federal que sugere um aumento de 29% no programa social bolsa família como medida para minimizar os impactos da pandemia na população mais vulnerável.

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Melhorias no bolsa família

O Instituto propôs em estudo a análise imediata de todas as famílias que deram entrada no pedido do benefício, desta forma zerando a fila de espera do programa. 

A segunda medida seria incluir mais 1,8 milhões de famílias, essa ação seria possível ao elevar os valores de critério da avaliação. 

Os valores atuais estão em R$89 para pessoas consideradas em extrema pobreza e a R$178 por pessoa para famílias cujos integrantes podem ser classificados em situação de pobreza. A sugestão é elevar esses números para R$115 e R$230 por pessoa respectivamente, desta maneira o número de famílias beneficiadas seria maior.

A sugestão mais comentada atualmente é a possibilidade de criar um benefício extraordinário a ser pago a todas as famílias com cadastro no CadUnico e Bolsa Família.

O benefício extra seria pago durante 3 meses e teria um valor aproximado de R$450.

A sugestão visa não só dar amparo a famílias de baixa renda como também evitar aglomerações em centros de assistência social e evitar sobrecarregá-los.

Haverá aumento no Bolsa Família?

Todas as sugestões citadas acima ainda estão sendo analisadas pelo governo, mas algumas já estão sendo levadas em consideração como por exemplo a inclusão de famílias cuja previsão é de aumento em 1,2 milhões de famílias em até 3 meses.

As outras sugestões ainda estão em processo de análise de acordo com o teto de gastos do governo. 

O IPEA defende que medidas sejam tomadas o quanto antes para evitar colapsos nas redes assistências visto que poderá ocorrer o “empobrecimento” de uma grande parte da população brasileira, cerca de 30% da população total.