Realização da implementação dos novos currículos do ensino médio está enfrentando dificuldades por conta da pandemia, segundo notícia publicada na Porvir.

O cenário de surto do novo coronavírus obrigou a suspensão das aulas presenciais e o consequente fechamento das escolas. Com a imposição do afastamento social, o ensino e aprendizagem passaram a ser feitos de maneira remota em todo o país.

Assim, os Estados estão voltados para viabilizar o retorno presencial, cuja data é incerta. Para o retorno das aulas presenciais, serão necessárias adaptações na infraestrutura das escolas e nos recursos humano.  Desse modo, as escolas terão que dar conta, por exemplo, do ensino híbrido, com o qual não estão acostumadas.

Com todas as implicações do cenário de pandemia, que agravou a crise na educação, a implementação dos novos currículos segue com as esquipes trabalhando na elaboração dos documentos. No entanto, as próximas fases estão sujeitas a atrasos.

Para que os currículos do Novo Ensino Médio sejam postos em prática, ainda serão necessárias a homologação, a formação de professores e a implementação.

Contudo, conforme Rita Jobim, coordenadora de Políticas de Ensino Médio do Instituto Unibanco, uma das instituições que apoiam o desenvolvimento dos novos currículos, as equipes responsáveis se voltaram para as questões emergenciais surgidas com a pandemia.

As equipes das Secretarias de Educação responsáveis por pensar e desenvolver os processos referentes à implementação dos novos currículos têm, neste momento, outras prioridades.

Rita Jobim destaca ainda que “Há Estados que conseguiram seguir com as discussões curriculares por terem equipes específicas, como São Paulo, mas, em outros, as discussões foram atropeladas pela pandemia.”

Nesse sentido, já é esperado que haja atraso nas atividades – principalmente na formação de professores e  das equipes curriculares – ou o estabelecimento de um novo calendário para que o Novo Ensino Médio seja implementado pelos Estados nas escolas.