Depois de um fraco desempenho nos meses de março e abril, a economia brasileira começou a mostrar sinais positivo. A produção brasileira cresceu 8,9% em junho, se comparada com maio. As informações são do IBGE. Já é a segunda alta consecutiva do setor. Mesmo assim, ainda não foi possível eliminar a perda acumulada nos dois primeiros meses de isolamento social, de 26,6%.

A fabricação de veículos, segmento de bebidas e de indústrias extrativas se destacaram para a alta do mês. O ministro da Economia, Paulo Guedes avalia que o país está se em recuperação, ainda que a subida seja mais lenta que a queda. “Está subindo mês a mês”, disse ele esse mês.

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) é de queda de 5,62%, de acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 10 de agosto. Para 2021, a projeção novamente é de crescimento de 3,50%. Em julho, o governo fez previsão de recuo de 4,7% do PIB em 2020. O Fundo Monetário Internacional prevê queda ainda maior, de 9,1%.

De acordo com o jornal El País, economistas ouvidos afirmam que ainda não é possível saber sobre a recuperação da economia nacional, já que o cenário ainda é muito incerto. Entretanto, o resultado melhor que o esperado se deve aos programas de auxílio para empresas e do auxílio emergencial de R$ 600. Em junho, o auxílio emergencial chegou a quase metade dos domicílios do país.

Com o fim do auxílio emergencial, por exemplo, pode haver o aumento da taxa de desemprego. Essa taxa não é tão exata, pois atualmente muitos brasileiros não estão buscando emprego, por isso não são considerados desempregados. E, por isso, não constam na taxa oficial de desempregados.