Atualmente, cerca de 13,6 milhões de famílias que são beneficiárias do Bolsa Família optaram por receber o auxílio emergencial de R$ 600. Como os dois programas não são cumulativos, o cidadão pode optar pelo de maior valor. A lei do auxílio, que foi sancionada durante a pandemia do novo coronavírus, permite essa escolha.

Essas 13,6 milhões de famílias representam 95,2% do total que são cadastradas originalmente no Bolsa Família. As demais 661 mil famílias continuam recebendo o que ganhavam antes. De acordo com o jornal Extra, as outras milhões de famílias agora têm pagamento médio de R$ 1.115,56.

Segundo o Ministério da Cidadania, há 14,28 milhões de famílias inscritas no programa. O valor total de recursos liberados é de R$ 15,2 bilhões a cada mês.

No auxílio emergencial, o pagamento aos beneficiários do Bolsa segue o calendário original desse programa. Ou seja, o pagamento segue de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) e ocorre no fim do mês. A quinta parcela para esse grupo começou a ser paga ontem, 18 de agosto, e segue até 31 de agosto, quando tem tem o NIS terminado em 0 recebe.

De acordo com o jornal Extra, o Bolsa Família abrange 941.448 famílias no Rio de Janeiro e 1,602 milhão em São Paulo. A região Sudeste tem 3,8 milhões de famílias atendidas pelo programa, enquanto a região Nordeste tem mais de sete milhões. Bahia, Pernambuco e Ceará são os estados com mais famílias contempladas, cada local com mais de um milhão.