Na quinta-feira, 30 de julho, o atual presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, declarou que o banco irá acompanhar o movimento do governo federal e por isso irá ampliar a sua oferta de crédito para o financiamento de médias e pequenas empresas.
Como algumas delas, o presidente do Bradesco citou iniciativas que tem apoio o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), o FGI (Fundo Garantidor para Investimentos) do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que também são destinado a pequenas empresas.
“Acho que é um crédito que ainda anda um pouco de lado porque os empresários menores vão evitar fazer novos investimentos agora. Devemos crescer em linhas como o Pronampe e o FGI para poder atender estruturalmente essas empresas”, afirmou o executivo.
Segundo informações obtidas, o banco deverá iniciar a liberação de crédito pelo Pronampe, já no mês de agosto.
Diversos proprietários de empresa têm reclamado desde o início da isolamento, da falta de crédito bancário e alegam que a burocracia complica muito, além da demora na divulgação do resultado da análise da solicitação de empréstimo, o aumento das taxas de juros e a exigência de garantias têm sido impedimento para a tomada de empréstimos durante a crise.
Um estudo feito pelo Ministério da Economia, no início desse mês, mostrou que somente 17% dos recursos que foram anunciados em programas de financiamento lançados ou regulamentados pelo governo haviam sido concedidos, o equivalente a somente R$12,1 bilhões de um total de R$70 bilhões liberados para quatro grandes linhas.
No primeiro momento, o governo federal concedeu R$15,9 bilhões para o fundo e então todo esse valor para garantir as operações foi utilizado.
Esses recursos são direcionados para empresas cujo faturamento anual é de até R$4,8 milhões. Na última quarta-feira, 29 de julho, o Ministério da Economia afirmou que está com a expectativa de disponibilizar mais R$12 bilhões para o fundo, até o dia 15 de agosto.